sábado, 28 de maio de 2011

O Atavio Certo

Observe que em 1 Timóteo 2 Paulo vai além de abordar a maneira das mulheres se vestirem. Ele quer que “as mulheres se ataviem… (como con­vém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras” (2.9-10).

Paulo deixa claro o que torna atraente uma mulher piedosa. As “boas obras” são o que deve ser mais notável nas mulheres que fazem profissão de servir a Deus. Não a maneira de se vestirem, mas as boas obras—um estilo de vida dedicado a servir aos outros. Este é o adorno apropriado para as mulheres que professam ser cristãs. E é uma prova do efeito transfor­mador do evangelho.

Isso pode significar menos tempo se maquiando, arrumando o cabelo e escolhendo roupas, e mais tempo se sacrificando em nome da família e da igreja. Ataviar-se com boas obras significa menos tempo fazendo compras e mais tempo servindo aos outros.

Então, você se preocupa mais em fazer compras ou boas obras?
Não estou categoricamente criticando o ato de fazer compras. As qua­tro mulheres da minha vida acham que fazer compras é um dom de Deus. É provável que não seja nenhuma surpresa o fato de eu não ser tão fa­vorável a fazer compras quanto elas. Eu diria que fazer compras é, na verdade, uma consequência da queda. Mas isso porque sou homem. E, sendo homem, não faço compras. Se vou ao shopping center, é para entrar em uma loja e comprar algo específico. Não estou de fato “indo ao shop­ping”; não entro e saio de várias lojas de acordo com o que me chama a atenção. Não. Vou com a missão de comprar uma coisa só e sair da loja o mais rápido possível.
Acho que, para as mulheres, fazer compras pode ser uma experiência relaxante e agradável, um dom de Deus. Mas esse dom, como qualquer outro, pode se tornar um ídolo.
Então, o que você prefere fazer—compras ou boas obras?
John Piper escreve sobre uma crítica do livro The Body Project, de Joan Jacobs Brumberg. Este livro mostra extensivamente as mudanças na visão das meninas sobre si mesmas ao longo de um século. Na apresenta­ção, o autor mostra o contraste entre o diário de uma adolescente de 1892 e o de outra dos anos noventa. A menina de 1892 escreveu o seguinte:
Resolvi não falar sobre mim mesma ou sobre meus sentimentos. Pensar antes de falar. Trabalhar seriamente. Ser contida em diálogos e ações. Não deixar meus pensamentos divagarem. Ser digna. Interessar-me mais pelos outros.
A adolescente dos anos 90 escreveu isto:
Vou tentar melhorar a mim mesma de toda forma que eu puder com a ajuda do meu orçamento e dinheiro que ganho cuidando de crianças. Vou emagrecer, comprar lentes novas; já cortei o cabelo e tenho uma boa maquiagem, roupas novas e acessórios.
A contracapa do livro resume o que era verdade há um século: “O ideal da época… era a beleza interna: um foco nas boas obras e no coração puro”. Em contraste, o cenário para meninas hoje é “um novo mundo de liber­dade sexual e consumismo—um mundo no qual o corpo é o seu principal projeto”.11
Essa mudança cultural—das boas obras para a boa aparência—é análoga ao abandono da devoção em direção ao mundanismo. Mulheres que professam ser cristãs devem ter discernimento para resistir e rejeitar essa mudança.
Então, o que é mais importante para você—suas roupas ou seu caráter? Pelo que você é conhecida—sua boa aparência ou suas boas obras? Se você é uma mãe, o que sua filha está aprendendo com você neste aspecto? Com certeza ela a observa; enquanto ela faz isso, o que está aprendendo—a última moda ou boas obras?
Mais uma vez, devemos lembrar que a Bíblia não proíbe uma mulher de realçar sua aparência. Mas aqui, em 1 Timóteo 2.9-10, Paulo não apenas defende a modéstia no vestuário; ele insiste em que as mulheres se dediquem mais ao adorno espiritual na forma de boas obras. E ele adverte contra a atenção excessiva dedicada à aparência em detrimento das boas obras.
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Extraído do capítulo “Deus, Meu Coração e as Roupas” escrito por C. J. Mahaney no livro“Mundanismo, como resistir à sedução de um mundo caído”, © 2010. O livro estará disponível pela Editora Tempo de Colheita em Dezembro. Usado com permissão da Editora Tempo de Colheita, Niterói – RJ. www.tempodecolheita.com.br

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A MULHER COMO ESPOSA

* As mulheres compartilham igualdade de honra com os homens, mas têm funções diferentes: “… dando honra à mulher… como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida” (1 Pedro 3.7).

* Deus pretende que a maioria das mulheres case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* A mulher deve se apegar ao seu marido, deixando para trás qualquer outra pessoa: “e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* A mulher deve estar disposta a se submeter à liderança do seu marido: “… assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19ss).

* A mulher deve aprender a “amar” o seu papel como esposa e mãe e ser treinada nisso: “As mulheres idosas… [devem] ensinar as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos” (Tito 2.2-4).

* A maioria das mulheres encontrará o seu chamado no lar: “… boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.5).

* A mulher deve conquistar um marido pecador por meio do seu comportamento dócil e sereno: “Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor” (1Pe 3.1-2).

* A mulher tem o dever de ter intimidade sexual com o seu marido: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).

* Mulheres podem trabalhar fora de casa para ajudar a família financeiramente: “… ela examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores” (Pv 31.16, 24).

A Mulher como Mãe

* A mulher deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* A mulher tem um papel importante no treinamento espiritual dos seus filhos: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tim 1:5).

* Para a maioria das mulheres, cuidar do seu esposo e filhos será o seu chamado principal na vida: “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva” (Pv 31.10, 28).

A Mulher na Igreja

* Mulheres não podem pregar, ensinar ou exercer autoridade sobre homens na igreja: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tim 2:11-12).

* Mulheres não devem falar na assembleia pública: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei” (1Co 14.34)

* A mulher deve buscar liderança espiritual em seu marido: “E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.35).

* As mulheres podem servir na igreja de outras formas: “Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra” (1Tm 5.10)

Conclusão

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada” (Pv 31.30).